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A ciência por detrás das memórias do medo

Mónica Santos, PhD

O medo é uma emoção básica, uma resposta de defesa que permite a um indivíduo evitar ou reduzir a exposição a situações de perigo. No entanto, o medo exagerado ou inapropriado é uma característica partilhada por indivíduos com perturbações de ansiedade, como o pânico ou fobias específicas, ou perturbação de stress pós-traumático.

A maior parte do que sabemos sobre os circuitos neuronais do medo e os mecanismos moleculares subjacentes resulta de estudos feitos usando o paradigma de condicionamento de medo de Pavlov. Usando este modelo em murganho, mostrámos que o sistema de sinalização por neurotrofinas NT3-TrkC desempenha um papel crítico na formação da memória do medo e, em particular, na sua extinção, tanto sob o ponto de vista patológico como em condições fisiológicas. 

A extinção da memória de medo está na base de terapias de exposição e terapias cognitivo-comportamentais, amplamente usadas no tratamento de perturbações relacionadas com o medo, embora nem sempre bem-sucedidas. Os nossos dados sobre o papel do sistema NT3-TrkC na extinção do medo, posicionam este sistema como um potencial alvo terapêutico no desenvolvimento de drogas para combater um grande número de perturbações relacionadas com o medo.

Sobre

Sou neurocientista e uso modelos genéticos e comportamentais em murganho para entender o funcionamento do cérebro e investigar a neurobiologia de doenças neurológicas e mentais.

 

2019

Investigadora Auxiliar no Centro de Neurociências e Biologia Celular, Universidade de Coimbra

2013 – 2018

Investigadora na Universidade Otto-von-Guericke, Alemanha

2008 – 2013

Pósdoc no Centro de Regulação Genómica, Espanha

2007

Doutoramento em Ciências Biomédicas, Universidade do Porto 

2000

Licenciatura em Biologia, Universidade do Porto

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